O sinal "+" ao final do acrônimo é a solução inteligente e adequada para um problema que certamente iria surgir com a falta de letras do alfabeto para abranger a diversidade de opções sexuais adotadas pelos nossos mudernos. Elas brotam com velocidade maior que aquela com que nascem os cogumelos depois da chuva.
sábado, 30 de junho de 2018
Heróis da Copa.
Messi é um herói trágico;
provam-no sua trajetória,
seu semblante.
Cavani, um herói estoico,
move-se pelo campo
como um cavaleiro andante.
Pogba é o meu herói,
"peladeiro" abusado,
de passos largos e elegantes,
anda pelo campo como um potentado.
provam-no sua trajetória,
seu semblante.
Cavani, um herói estoico,
move-se pelo campo
como um cavaleiro andante.
Pogba é o meu herói,
"peladeiro" abusado,
de passos largos e elegantes,
anda pelo campo como um potentado.
sexta-feira, 22 de junho de 2018
Marinei
Depois de confirmar André Lara Resende e Eduardo Gianetti como assessores econômicos, bati o martelo. Marina não está comprometida com o que está aí e com esses dois nomes na economia afasta a possibilidade de uma aventura na área. A mim basta.
Fica o problema imenso que será construir uma maioria na Congresso.
Como alguém já disse: entre os capitães Ciro e Bolsonaro, fico com a irmã Marina.
....................Como alguém já disse: entre os capitães Ciro e Bolsonaro, fico com a irmã Marina.
Foi anunciar minha decisão e cairam matando encima.
- Ela tem cara de quem nunca gozou na vida. Eu não voto em gente assim!
- O marido dela é dono de extensas plantações de mogno, aliás, o maior proprietário delas no Brasil.
- Não acredito em quem tem cara de santa. Não gosto de santidade demais.
....................É o nível...
Imaginem quando a campanha começar.
segunda-feira, 18 de junho de 2018
Os cabelos trêfegos do Neymar...
... traduzem à perfeição o nosso país.A ideia veio à minha cabeça assim que os vi ontem no jogo contra a Suíça. Some-se a isso as quedas espetaculosas tentando induzir o juiz ao erro e o riso de deboche dos adversários diante de tamanho cinema.
Somadas mostram o que somos, o que se passa no nosso imaginário, as atitudes que tomamos quando temos que enfrentar uma situação adversa. Explica porque não damos certo até hoje e a julgar por fatos como esses, continuaremos não dando.
quarta-feira, 13 de junho de 2018
Solstício
A luz pálida,
as flores raras,
as plantas nuas,
as cores mortas.
As faces rubras
da pouca gente
de roupas cinzas
nas ruas desertas.
as flores raras,
as plantas nuas,
as cores mortas.
As faces rubras
da pouca gente
de roupas cinzas
nas ruas desertas.
segunda-feira, 11 de junho de 2018
segunda-feira, 4 de junho de 2018
Na democracia o inferno somos nós.
É a feliz conclusão do artigo de Vinicius Mota na Folha de hoje, parafraseando a existencialíssima o inferno são os outros de Sartre. Melhor errar e acertar numa democracia - a pior forma de governo, excetuando-se as demais, segundo Churchill - do que numa ditadura.
- Afinal Hitler não foi eleito democraticamente?
- Pesquisas mostram que em torno de 70% dos brasileiros são contra a reforma da Previdência, mesmo sabendo que isso pode lhes custar o futuro.
- 87% dos brasileiros aprovou a greve dos caminhoneiros, mas não quer pagar suas consequências funestas.
Para o bem e para o mal, melhor apostarmos nela, enquanto não descobrimos coisa melhor. É porque vivemos um um regime democrático - de baixa qualidade, é verdade! - que está em nossas mãos o futuro do país. As eleições vem aí e com elas a possibilidade de varrer do cenário as criaturas do pântano, que graças ao nosso voto, proliferam na administração pública. A democracia nos dá esses poderes. Temo que não saibamos usá-los. Afinal democracia não é prá todos e não fomos educados para viver em uma democracia. É preciso conquistar o direito de tê-la. Acredito que ainda estamos distante disso, pois criar um imaginário democrático em uma nação demanda educação, postura e exemplos dos mais velhos, ações que demandam tempo. Talvez uma geração.
Nosso país é disfuncional, dono de um imaginário popular torto que semeou ventos desde que os portugueses por aqui aportaram. Nessa década em particular estamos colhendo a tempestade. Pior, flertando com o abismo.
Oxalá, aprendamos e nos regeneremos pelo voto.
Oxalá, aprendamos e nos regeneremos pelo voto.
domingo, 3 de junho de 2018
Outsider sempre...
A coluna do Mario Sérgio Conti de hoje reforça ainda mais a convicção do meu estranhamento com o mundo. A questão é abordada do ponto de vista econômico mas se aplica perfeitamente às situações do quotidiano. No artigo ele comenta um livro - Adults in the Room (Farrar, Straus & Giroux) - de Yanis Varoufakis, ministro de Finanças da Grécia durante a grande crise de 2015.
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Varoufakis andava de moto e raspava a cabeça.
Com 54 anos, ele não era um jovenzinho ingênuo. Estudara
economia no Reino Unido, lecionara na Austrália e nos EUA. Mais que o casaco de
couro e as credenciais acadêmicas, ter sido eleito deputado pelo Syriza, a
coligação de 13 organizações de extrema esquerda, fazia dele uma "avis
rara" entre as rapinas da alta finança.
É por isso que Larry Summers, eminência parda na equipe
econômica de Obama, a quem Varoufakis chamara de Príncipe das Trevas devido às
posições conservadoras, perguntou-lhe, enquanto tomavam um drinque:
"Yanis, você é insider ou outsider?".
Os outsiders, explicou, são os que priorizam a liberdade de
dizer a verdade, ao preço de não serem levados a sério pelos chefes dos
aparelhos econômicos. Já os insiders nunca revelam o que de fato pensam. Assim,
têm a oportunidade, "mas não a garantia", de influir nas decisões.
Varoufakis disse que era um outsider.
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Ele... e eu também.
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