quarta-feira, 31 de julho de 2024

O filho de Poseidon*

O nosso Gabriel Medina saindo de um tubo em Teahupoo noTahiti. Recebeu  9,9,  a  nota mais alta do surfe de todos os Jogos Olímpicos. Certamente, uma das imagens da Olimpíada.

* Era assim que a ele se referia sua ex-mulher: Yasmin Brunet. Depois dessa foto, dou crédito à ex.

segunda-feira, 29 de julho de 2024

A polêmica da Abertura dos Jogos Olímpicos

Sempre assisti a festa de Abertura dos Jogos Olímpicos pelo desfile dos atletas.  Eles são os donos de um espetáculo que começa alí e se estende por duas semanas. Toleráveis porque necessários, os chatos e óbvios discursos oficiais e a sempre aguardada cerimônia do acendimento da pira olímpica. Tudo o mais é adjetivo. 

Os cerimonialistas, entretanto, querem deixar sua assinatura e sempre inserem quadros ao roteiro principal, geralmente ressaltando aspectos marcantes do país-sede. Na cerimônia de Paris, em uma dessas inserções -  Festivity - com o intuito de promover a diversidade - um dos objetivos declarados de toda a cerimônia -   desenvolveu-se um enredo que me pareceu ser uma mistura de desfile de moda com  um banquete pantagruélico ao estilo da Roma decadente dos imperadores. Os performers eram figuras de destaque da comunidade LBGTQIA+ da vida parisiense - queers, drag queens, lésbicas, gordos e gordas também... uma fauna rica e diversa. Lembraram-me o ambiente de alguns filmes de Fellini como Satyricon.

As almas mais piedosas - pero no mucho! -   interpretaram que se estava parodiando a Sagrada Ceia de Leonardo da Vinci e se armou uma polêmica que rende até agora. 

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 Do episódio ficaram prá mim uma das músicas que compuseram a cortina musical daquele quadro  digno de um filme de Fellini; um clássico da música disco, protagonista nos anos  80 do longínquo século XX , um convite irresistível para sair dançando por aí 

....e também o protagonismo crescente das minorias e suas pautas. Será que o mis-en-scène  e performance daquele quadro, espelham a França moderna ou refletem apenas os valores de alguns ghettos parisienses e das maiores cidades francesas? 

 

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Nem tudo, porém, foi polêmico. Muito criativos  os quadros protagonizados pelo mascarado que conduziu a tocha por Paris e a cavaleira que transportou a bandeira olímpica pelo rio Sena.


sexta-feira, 26 de julho de 2024

Tudo no Estado, nada contra o Estado e nada fora do Estado

 A  frase é da autoria de Benito Mussolini; define o fascismo e todos os totalitarismos: nazismo, comunismo...

... e pensar que a nossa esquerda, que defende com veemência a presença do Estado tutelando nossas vidas,  particularmente na economia não hesita em jogar na cara de quem a eles se contrapõe a pecha de fascistas.

Ignorância ou mau-caratismo?

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Há que se ponderar que ela foi dita em outro contexto e que as esquerdas atuais colocam a primazia do Estado na vida da nação de um jeito diferente de Mussolini, mas é fácil reconhecer que ambos tem algo em comum; são iliberais. Não apreciam democracias ocidentais moldadas pelo liberalismo à semelhança de Putin, Orbán, que nenhum maluco ousaria chamar de progressista... Na 2a Guerra Mundial, os paises do Eixo, totalitários, tinham como inimigas as democracias ocidentais de caráter liberal. Indigestas, para dizer no mínimo,  as companhias dos nossos progressistas.

sábado, 13 de julho de 2024

Quase não saio, quase não tenho amigos

 ...nem gosto de cama mole. Também não sou do sertão, do cerrado, nem da caatinga  como canta o Dominguinhos,embora tenha um pé na roça, sou de lá de acordo com a canção. 

Bicho do mato, vivo  recluso. Sou de poucos amigos. A bem da verdade, antissocial;  um prato cheio para o universo psi acadêmico.