A virtude não está mais no meio, mas em um dos extremos, o nosso. A moderação não é mérito, mas demonstração de fraqueza, covardia e indulgência. No radicalismo, habitam a autenticidade, a pureza de convicções e a generosidade. Na moderação, fazem morada a hipocrisia, a corrupção (pois se transige com o mal) e os nocivos interesses ocultos e negados. Quem pede para baixar as armas é, evidentemente, colaboracionista.
Wilson Gomes , Folha (07.07.22)
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