Não sei se o Hélio Gurovitz é carioca, porque é difícil para para quase todos eles, alcançarem essa percepção, dada sua autossuficiência e ausência de autocrítica. Entretanto, a conclusão da sua crônica para Época de 10.12 em que faz a resenha e critica um livro sobre o nosso inefável Cabral é muito lúcida. No último parágrafo escreveu:
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O mais preocupante é outro encantamento, pouco explorado no livro: o transe hipnótico que toma conta da população do Rio, a credulidade no destino glorioso, nos milagres da natureza, na sorte grande, na esperteza que tudo resolve, num passe de mágica, qual um drone que vem do céu é extermina o crime e a corrupção.
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O título do livro comentado:
Se não fosse o Cabral - a máfia que destruiu o Rio e assalta o país.
Tom Cardoso,
Tordesilhas.
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