Vou endossar o que escreveu a Mariliz Pereira Jorge na sua coluna para a Folha de 22 de outubro. Afinal, a cada dia temos uma sandice, quando não mais.
É incrível sua capacidade para justificar opiniões disparatadas com princípios de grande razoabilidade e aceitos universalmente. Invoca a liberdade individual e de expressão para justificar a baixaria e as fake news veiculadas pelas brigadas digitais que o apoiam nas redes; para participar de manifestações em que são atacados os outros poderes da República e defender um governo autoritário; para não usar a máscara; para não tomar a vacina.... Enfim, é o desatino personificado e - pasmem! - presidente da nossa amada República, eleito com 55% dos votos. Eu não merecia ter vivido 69 anos para testemunhar tamanho espetáculo de horrores.
Justiça seja feita, ele continua sendo o que sempre foi, desde os tempos em que foi amigavelmente posto prá fora do exército. Os generais Golbery e Geisel que o conheciam bem, devem ter se virado no túmulo quando souberam de sua eleição. De acordo com os baianos:
Não importa quantas vezes a cobra troca de pele; ela nunca deixará de ser cobra.
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