sexta-feira, 30 de outubro de 2020

Um triste retrato do nosso imaginário torto.

 A Europa enfrenta uma segunda onda da pandemia; França e Alemanha reeditaram severas medidas de circulação, com as pessoas podendo sair de casa apenas em caso de necessidade. Nada de frequência a bares,cinemas, boates nem aglomerações públicas, mas as escolas permanecem abertas.

Ao sul do Equador existe um país, que sequer saiu da primeira onda, tem uma das maiores taxas de mortos por milhão de habitantes no mundo, mas liberou geral,  com restrições, na maior parte das vezes, não seguidas. Basta ver o que acontece com a frequência às praias aqui no Rio. Entretanto, são raros os estados que liberaram a frequência às escolas. No Rio, abertas apenas as escolas particulares; às públicas facultou-se o acesso aos alunos do 3o gráu do ensino médio para se prepararem para o Enem e vestibular.

Os professores das escolas particulares estavam em greve até a semana passada, embora a adesão fosse pequena. Já os da escola pública permaneciam firmes no movimento, alegando que o Estado não fornece as condições mínimas para o retorno às aulas. Adoraria fazer uma enquete junto  aos frequentadores de praias, boates, bares e cinemas e saber se há professores por lá. Por certo haverá. Nenhum deles reclamando das condições oferecidas para o retorno a eles.

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