Minha formação tem fortes raizes na cultura grega clássica. Cursei filosofia por 3 anos e a linha central da escola era a aristotélica-tomista. A Acrópole ateniense é presença forte no meu imaginário. Quando passei por Atenas, visitá-la foi minha prioridade número um. Dai a consternação que me causou ver o Partenon, construido num dos grandes momentos da nossa história quando foram lançadas as idéias básicas que norteiam a - hoje tão criticada - civilização ocidental, tendo como pano de fundo as chamas provocadas pelo desarranjo do clima, causado em boa parte, pelo desatino dos seres humanos. A glória e a ignomínia, a representação do que tivemos de melhor sob a ameaça do que produzimos de pior.
Vivemos uma marcha-a-ré civilizacional.
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