Primeiro puseram edifícios/construções abaixo e fizeram de Gaza uma ruina. Agora querem completar o serviço, matando de fome os que não foram abatidos a bala ou pelos bombardeios. É uma infâmia, apesar do Hamas ser infame também. É de doer ver aquelas crianças desnutridas, corpos esqueléticos, rostos macilentos, com aqueles olhos enormes e fundos, à semelhança dos judeus nos campos de concentração nazistas. Dados do Ministério de Saúde de Gaza de junho de acordo com a agência Reuters, controlados pelo Hamas, contabilizavam 55000 palestinos mortos desde o início do conflito, mais da metade de mulheres e crianças. Gaza tem cerca de 2 milhões de habitantes, o que faz do conflito - provavelmente - ser o mais sangrento do século.
Lembrei de Mila 18, um livro de Leon Uris, sobre o ghetto de Varsóvia que lí na minha juventude e que me fez chorar com as atrocidades lá descritas. Lembrei-me do livro, pois o que os judeus hoje fazem em Gaza, de acordo com as agências internacionais de notícias, assemelha-se muito ao que os nazistas fizeram com eles no ghetto.
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O bicho-homem que foi aquinhoado com a razão pelo long and widing road da evolução ou por obra divina definitivamente não aprende a usá-la. Se o fato de sermos racionais e inteligentes levou-nos a produzir um Sócrates, Aristóteles e Platão na filosofia; Beethoven, Mozart e Bach na música: Newton, Einstein na ciência, Michelângelo, Da Vinci, Rembrandt e a turma da escola flamenga nas artes plásticas, também nos levou a ser açougueiros uns dos outros a exemplo do genocídio perpetrado pelos nazistas contra os judeus. E agora, por incrivel que pareça, os judeus querem repetir a dose com o povo palestino. Será que não aprenderam nada com a história?
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