Hoje fecham-se as cortinas do ato mais longo - talvez não seja o mais importante! - da peça que represento nessa minha passagem pela Terra. Estou saindo da empresa depois de 42 anos e meio. Ainda lembro do dia em que parti de Porto Alegre às 12:30h em um Boeing 737 da Transbrasil para Aracaju. Jorge Alberto - já aposentado - era meu companheiro de viagem.
Caramba, parece que aconteceu a uma semana atrás e no entanto lá se foram 42 anos. Não sei se passamos pela vida ou é ela quem passa por nós sem que nos demos conta.
Foram anos bons e ruins numa sucessão de altos e baixos que lembram uma montanha russa em que as brigas com alguns chefes - a maior parte deles - correspondem às rampas de descida e meu alinhamento com o a gerência as rampas de subida. Talvez a mais duradoura e marcante tenha sido o período em que me envolvi diretamente com o itinerário formativo da petrofísica que se deu nos anos próximos ao final. Foi o período em que me empenhei com afinco em recuperar o prestígio de uma atividade que tinha sido dilapidada na gerência em que trabalhava. Deve ter sido minha grande obra na empresa uma vez que citada com frequência na live de despedida que fizeram meus colegas na sexta-feira passada. Tanto massagearam meu ego que fumei dois charutos e bebi Jack Daniels prá lá do razoável, mas mantive as aparências; sou duro na queda em se tratando de álcool.
Sempre é gratificante sentir-se parte da história mesmo que como personagem, dado a imensidão do palco de uma empresa do porte da Petrobras.
**********
Agora é papo pro ar e pernas prá que te quero. Sem compromissos, sem culpas, fazendo o que me der na telha.
- Serei capaz de levar adiante ?
Sempre é gratificante sentir-se parte da história mesmo que como personagem, dado a imensidão do palco de uma empresa do porte da Petrobras.
**********
Agora é papo pro ar e pernas prá que te quero. Sem compromissos, sem culpas, fazendo o que me der na telha.
- Serei capaz de levar adiante ?
Nenhum comentário:
Postar um comentário