Frase definitiva sobre a violência que tomou conta do Rio faz algum tempo. Ela é título da coluna de Mariliz Pereira Jorge para a Folha (28.10.2025), data em que a cidade viveu o maior morticinio na longa história de enfrentamentos protagonizada entre as polícias e a bandidagem, neste confronto representada pelo Comando Vermelho.
Não vou entrar na ideologização ou politicagem que tomou conta do debate que corre solto nas diversas bolhas que compõem a midia e redes sociais ao sabor dos ventos que sopram em cada uma delas... se houve ou não chacina, se os bandidos são narco-terroristas... Como morador da Zona Sul - a face vendavel/monetizavel apresentada pelas agências de turismo desta cidade partida - e que não sente na carne o problema, vou dar lugar de fala para minha secretária que mora em Santa Cruz, lá no fundão do município em uma área antes dominada pelas milícias e agora tomada pelos traficantes. Ela os qualifica de perversos, comparados aos milicianos, odeia a polícia, mas aprovou a mortandade, porque prá ela bandido bom é bandido morto.
Dou toda a razão para seus ódios, apesar de não concordar que bandido bom é bandido morto, dada a minha formação, mas morasse lá... provavelmente acabaria concedendo.
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A Cidade Maravilhosa, aquela da marchinha de carnaval de 100 anos atrás, já era.

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