quinta-feira, 21 de novembro de 2019

O que elas e eles querem, afinal...

A revista Time publicou uma matéria interessante a respeito de uma pesquisa da Universidade de Swansea no Reino Unido  com 2700 estudantes universitários de 5 países, dois orientais (Singapura e Malasia) e três ocidentais (Inglaterra, Australia e Noruega). Através de situações reais, foi testado um menu de  7 atributos para que fossem ranqueados em termos de inegociabilidade para cada um dos participantes: atração física (physical attractiveness) , situação financeira (good financial prospects), gentileza (kindness), humor (humor), castidade (chastity), religiosidade (religiosity) desejo por ter crianças (desire for children) e criatividade (creativity). 
Para surpresa de muitos como J. P. Coutinho que acharam que ou mentiu-se para a pesquisa ou para si mesmo,  na cabeça deu a imaterial gentileza. Depois o velho e universal atavismo do ser humano falou alto; eles ficaram com a atração física (beleza); elas, com a situação financeira (posição social/profissional). Nada diferente do que ocorre desde o mais remoto dos sapiens. Os adeptos da idéia de que a cultura molda nossas escolhas, desprezando ativismos universais no tempo e no espaço, devem ter ficado passados.
A efetividade desse atavismo não cesso de constatar - já que, por força do trabalho, convivo com pessoas de diferentes nacionalidades e/ou muito contato com países estrangeiros -  nos casamentos entre brasileiros e estrangeiras de países ricos e entre brasileiras e estrangeiros de países ricos. A disparidade em favor da segunda situação deve ser maior que os 7 x 1 de Brasil e Alemanha.

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