Pertinente análise sobre sermos o que somos como nação faz Oscar Vilhena em seu artigo de hoje na Folha. Destaco um parágrafo onde ele é extremamente feliz ao colocar os termos para explicar a simbiose entre ricos e remediados que faz o Brasil ser o que é:
A natureza extrativista de setores que têm dominado a vida política e econômica brasileira, assim como a omissão e conivência dos estratos remediados de nossa sociedade não permitiram estabelecer uma sociedade menos desigual, disfuncional e violenta, pavimentando a ascensão ao centro do poder nacional dessa “necropolítica” que há muito imperava nas periferias brasileiras e que hoje zomba, dá de ombros e incentiva a morte de tantos brasileiros, como João Pedro e Valnir da Silva. E daí?
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