O Rio não é lugar de baderna.
postou nas redes sociais, o governador Claudio Castro, depois que torcedores uruguaios do Peñarol tocaram o terror na praia do Pontal no Recreio dos Bandeirantes na quarta-feira.
Ontem foi o que se viu na Av. Brasil, com a via interditada e todos escondendo-se por detrás das muretas da via, ônibus e carros, quando policia e crime se enfrentaram no Complexo de Israel. O saldo? Três civis trabalhando ou a caminho do trabalho, mortos com tiros na cabeça.
Há dias vi uma cena que me deixou estarrecido. Na Muzema, que nem favela é, milicianos armados com fuzis circulavam livremente pelas ruas em pleno dia com sol a pino. Inicialmente pensei que seriam policiais do Bope, mas a realidade sempre supera a ficção por aqui... Há filmes com alguns deles tomando café em uma padaria.
Tá tudo dominado, mas o nosso governador que não governa - Bernardo Mello Franco escreve no Globo de hoje que ele é refém da Assembléia Legislativa (Ai, Jesus!) - bravateia que isso aqui é lugar de respeito.
Nem os uruguaios tidos e havidos como um povo civilizado, talvez o mais em Latino-América, acreditam no governador. Deram-se o direito de fazer aqui, o que nem em sonho fariam por lá.
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De acordo com mapeamento do Grupo de Estudos de Novos Ilegalismos da UFF, de 2006 até o ano passado, o território sob o controle de grupos armados no Grande Rio, aumentou de 9 para 19%. Estou achando um número baixo demais para o que se vê na midia.
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