terça-feira, 22 de outubro de 2024

Ler é meu melhor remédio.

O temperamento introvertido deve ser fator preponderante para que tivesse escolhido como atividades prediletas: caminhada... que poderia ser corrida caso não tivesse sofrido o acidente, leitura, cinema. Sempre diversão  mais afeita a tipos que evitam andar em bandos. Sou dessa estirpe.

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Leandro Karnal na sua crônica de domingo para o Estadão escreveu sobre o hábito de ler:

Uma das coisas mais poderosas para alterar o cérebro é a leitura. Ela implica foco, conhecimento, abstração e capacidade de refletir.

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Ler cura nossas dores? Jamais. Apenas a morte possui esse poder. Os bons livros conferem consciência, nomeiam fantasmas, ampliam horizontes. Ler não muda o mundo, muda minha maneira de percebê-lo. Ler transforma solidão em solitude e, acompanhando literatos esu especialistas em saúde mental, o mundo fica menos isolado. Ler é uma revolução de esperança.

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Ler nos torna melhores? Não. Ler nos torna mais refinados, mais sensíveis, mais abertos para o mundo. Você conhecerá pessoas que lêem muito, arrogantes, cheias de si, mas dificilmente você encontrará um boçal, um sujeito tosco, tacanho,  grande leitor. É minha experiência. 

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Gostaria de ser um leitor melhor. Ler mais livros que  jornais. Livros -  bons, per supuesto! -  são  mais densos, profundos. Jornais são mais superficiais, pontuais, prendem-se à rotina do dia-a-dia, porisso  mais fácies e atrativos para leitura. O preço? uma cultura de almanaque. 

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...e as redes? Não sou usuário. Falam mal, mas ninguém vive sem elas. Pelo que se diz e escreve,  enredam-te num mundinho confortável, em que tudo se passa, acorde com o que o teu imaginário elabora. O preço? Uma cultura de bolha.


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