...é a liberdade de todo o contato social. Você está livre para fazer o que quiser, pensar o que quiser e ser quem quiser
(Robert Coplan, psicólogo do desenvolvimento e professor do Depto de Psicologia da Universidade Carleton, Ottawa)
Ele refere-se à solitude, termo bacaninha que inventaram para designar aquela solidão positiva (!?!), que permite restaurar e reiniciar o seu cérebro, segundo o mesmo doutor. Não gosto dessa distinção pois para o fato de estar só, concorrem diversas razões, muitas delas imbricadas.
Talvez o termo tenha surgido porque solidão tem uma conotação negativa e todo mundo foge dela como o diabo foge da cruz, com raras exceções, nem tanto pelo medo de encará-la, mas pelo preço que um solitário paga ao ser avaliado socialmente. Uma pessoa solteira ocupa os últimos degraus da escala social; é tida como de 2a classe mesmo nos círculos mais progressistas. Hipócritas que todos são, obviamente negarão publicamente. Adoraria ouvir o que falam na turma. Quantos solteiros - não quem está, mas quem é - tem posição de destaque em qualquer atividade, mesmo aquelas dominadas por pessoas de mente evoluida, progressista?
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Não é necessário ser doutor para sair-se com a frase que abre o post. Um solteiro, de carteirinha, como eu, sabe que é isso mesmo. Ser dono do seu nariz psicológica e financeiramente, dá a você esta liberdade. Problema é que custa caro.
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Viver só e bem é a melhor vingança.
Já ví essa frase por aí. Pode ser encarada como um arroubo de alma ressentida, mas é uma boa resposta ao preconceito da sociedade no seu trato com pessoas solteiras.
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