sábado, 3 de novembro de 2018

O sentido da vida

Meu desencanto com um mundo carente de sentido vem de longe. O desencanto começou nas aulas de filosofia, no meu namoro precoce com o existencialismo - lembro da Náusea de Sartre; não é livro para se ler aos 20 anos!
A carência de sentido veio mais tarde com a morte do meu pai.
A frase seguinte extraída da coluna do Mario Sergio Conti para a Folha de hoje parece fazer justiça a minha passagem por essa existência. É o sentido da vida que me cabe:


O sentido da vida de cada um está na capacidade de resistir, de enfrentar o destino sem pensar no testemunho dos outros nem no cenário dos atos, mas no modo de ser; a morte desvenda a natureza do ser e justifica a vida”.


Capacidade de resistir... ( é a minha força!)
Enfrentar o destino sem pensar no testemunho dos outros mas no modo de ser...  (sou tão diferente dos outros que foi a saída que me restou. Seja marginal, seja herói! ).
Palavras que são  música para minha existência  cansada de dançar para a vida.
Então é isso... ao apagar das luzes, achei  um sentido prá ela!

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