quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

É o que - ainda! - nos resta no Rio.

A julgar pelo que vem ocorrendo na cidade nos últimos tempos, até mesmo esse cenário captado - de Niterói, é bem verdade!-  com muita sensibilidade pelo fotógrafo Luiz Bhering,  pode nos ser surrupiado.
Vem-me a mente as imagens finais do Planeta dos Macacos I. Substituam a Estátua da Liberdade pela estátua do Cristo.


segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

Sábios esses gregos.

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A vida dos mortais não é senão uma sombra, não é de hoje que o penso. E também não receio dizê-lo, os que se creem sábios e profundos pensadores são os mais atingidos de loucura. Ninguém tem a felicidade em partilha. Se nada na opulência, pode um homem crer-se mais que outro favorecido  pela sorte, mas não pode dizer-se feliz.
Mensageiro para Medéia ao narrar -lhe a morte de Jasão a da filha, por ela envenenados.

Eurípedes - Medéia.

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018

É carnaval...(2)

Longe do Rio - na pacata Lajeado - a julgar pelo que vi e li a respeito da onda de saques e assaltos ocorridos  nesses dias de Carnaval na Zona Sul, estamos chegando ao quadro que previra há muitos anos atrás, de que o povo das favelas iria invadir nossa praia (moro em Copacabana). Sei não mas acho que estamos chegando lá. Está ficando cada vez mais difícil distinguir a Zona Sul como  ilha segura em meio ao pandemônio em que se transformou a cidade.
Mariliz Pereira Jorge na sua coluna de hoje na Folha, escreve que a vida é muito curta para se viver no Rio. Agora em qualquer lugar;  do Leme ao Pontal, de Ipanema a Pavuna tá tudo dominado.
Coleguinhas de  Zona Sul, os alquimistas estão chegando! Passaram a cobrar a fatura. Teremos condições de pagá-la?

segunda-feira, 12 de fevereiro de 2018

É carnaval...

Antes de fugir do Rio no sábado a tarde, dei um mergulho na Praia do Diabo lá no Arpoador, um  hábito que retomei recentemente. Afinal não há tempo mais apropriado prá se ver o Capeta do que o nosso.
No caminho, topei com o esquenta do Bloco da Favorita na Atlântica, na frente do Hotel Othon. No meio de todo aquele agito, de muita gente esquisita brotando dos terminais do metrô como o fazem os cogumelos depois da chuva, um detalhe - o fato marcante daquela manhã, na verdade! - chamou minha atenção. Uma bandinha composta por um sax, um tarol, um surdo e mais um outro instrumento, atravessava a multidão, praticamente sem ser notada; apenas dois ou três foliões a acompanhavam. Tocava - olha que interessante! - marchinhas de carnaval. Quando cruzou por mim rolava Cabeleira do Zezé.
Só consegui ver Carnaval naquele solitário gesto daqueles poucos foliões. No mais... era uma  multidão que  se embalava ao som de um funk selvagem cuspido por  dois gigantescos trios elétricos que maltratavam até minha alma.

Começaram mal, demarcando território...


O Rio recebeu, terça, o lançamento da Frente Ampla Suprapartidária e Trans de Esquerda. A idéia é que candidatas trans de diferentes partidos ajudem umas às outras, para superar um sistema hegemonizado por machistas, oligarcas e conservadores.

Ancelmo Goes, O Globo, 04.02.2017       

sábado, 3 de fevereiro de 2018

O panorama visto da ponte.


Manchete Principal de O Globo, (01.02)

Informações a respeito de tiroteios em curso na nossa linda e maravilhosa cidade, acesse Onde Tem Tiroteio(OTT-RJ)