No dia internacional do Jazz...

 o crème de la crème... 

Duke Ellington ao piano, Ben Webster no sax-tenor, Johnny  Hodges  na clarineta,  Cootie Williams no trumpete e por aí vai... Só estrelas de 1a grandeza. 

Que tal?

 "Bonito, gente boa, cheiroso, alto, pauzudo, educado, bem vivido, tem que ter futuro"

 É a receita do homem perfeito para as mulheres dos nossos tempos, de acordo com Ana Clara, reconhecida como apresentadora (!?!) pelo Splash UOL.

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... mais do que o pauzudo, o que diz tudo é ... tem que ter futuro! 

As mulheres são as mesmas desde o Neanderthal e antes dele. Apesar das feministas...

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Quanto ao pauzudo, tomei conhecimento do  termo pelo menos 20 anos atrás, na cama,  com uma coleguinha de trabalho. Ela me fez ver que esta não era uma qualidade que adornava minha pessoa. Até aí tudo bem, afinal sou um homem sem qualidades, mas para o macho falocrata - ainda em atividade - que morava dentro de você,  isso representou um tremendo abalo.

Obviamente que  fui medi-lo depois de constatação tão indigesta. Busquei na literatura informações a respeito das dimensões do nosso mais querido objeto de trabalho e verifiquei que suas dimensões estavam ajustadas aos valores médios da população. 

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Para minha paz do espírito e desespero daqueles que torcem o nariz prá minha pessoa, pesarosos porque não poderão acrescentar a sua já vasta lista de maledicências:

- ... e além do mais... tem pau pequeno!

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- Sorry, periferia!

(apud Ibrahim Sued)

Cidade maravilhosa, cheia de encantos mil...

 

No Rio, as milícias dominam 41 bairros, o que corresponde a 58% do território da cidade e 2,1 milhões de habitantes (33,9%)

 de acordo com estudos do GENI (Grupo de Estudos dos Novos Ilegalismos) da UFF. 

Cool jazz

 A elegância do jazz.

A derrota do pensamento

É um livro fininho (160 pág.) e se escondia nas prateleiras da minha incipiente biblioteca. Não lembro de tê-lo lido quando o comprei - como a maioria deles, aliás! Caiu-me à mão dias atrás; movido talvez pelo fato de que o autor tenha sido uma das cabeças do maio de 68 na França, decidi-me a lê-lo. E que surpresa! Escrito nos anos 90, o livro é uma defesa do iluminismo que o autor via atacado pelas mentes daquele final de século, boa parte delas egressas das barricadas de 68.  Mal ele podia antever que na época o que não passava de uma onda,  transformou-se num tsunami nos dias atuais.

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A constituição mais sucinta do mundo

Artigo 1o - Todo brasileiro fica obrigado a ter vergonha na cara.

Artigo 2o - Revogam-se todas as disposições em contrário.

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Reza a lenda que Capistrano de Abreu (1853/1927) - nosso grande e estranho historiador, segundo Tristão de Athayde - a teria decretado, passado com o que via acontecer no país lá no início do século XX. E lá se vão, cem anos... Dizem que vivemos tempos acelerados; para essa evidência, entretanto, o tempo parece ter parado.

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Seria por um lado, uma carta magna contra-intuitiva para os nossos padrões, acostumados que estamos a empilhar leis e por outro lado totalmente alinhada a eles, já que como boa parte delas também não é cumprida.

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Nossos progressistas dizem que ela faz parte do ideário de moralistas, autocratas, conservadores e por aí vai... Como tenho um pouco de cada um deles, considero-a um achado para um país de caras-de-pau onde dizer uma coisa e fazer outra tornou-se comportamento normalizado desde sempre ou - a exemplo do que ocorre atualmente - em que a crítica ou elogio a uma mesma atitude depende da condição de quem a toma, se  partidário ou opositor.

Oratório de Páscoa (BWV249) - J. S. Bach

  Páscoa!

A pedra rejeitada, tornou-se a pedra angular. (Salmos, 118:22)

Se o grão de trigo que cai na terra não morre, fica apenas um grão de trigo, mas se morre produz muito fruto. (Jo, 12,24)

Duas passagens bíblicas esclarecedoras do evento central da cristandade: a paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo.

A Paixão segundo Mateus (J. S. Bach)

Minhas origens e formação não permitiriam que deixasse passar em branco, o maior  evento da cristandade; a  paixão, morte e ressureireição de Cristo. Apesar de hoje ser sábado de Aleluia, não poderia deixar de lembrar a Sexta-Feira da Paixão. Sem palavras, apenas com música: A Paixão segundo Mateus (BWV244),  oratório de J. S. Bach, relacionada como uma das 10 maiores obras de música clássica por 9 entre 10 músicos.  É sua obra mais extensa, com cerca de 3 horas de duração. Para quem dispuser de todo esse  tempo para ouvir sua versão completa, o YouTube disponibiliza várias opções. Deixo aqui apenas um pequeno trecho: o coro de abertura tentando reproduzir na medida do possível as condições da época em termos de instrumentos musicais e de coro.