segunda-feira, 28 de fevereiro de 2022

Coisa de primeiro mundo.

 Andar de VLT pelo centro da cidade, leva-nos a pensar que embarcamos no primeiro mundo. O Rio anda tão dilapidado, que - talvez - este seja o único cenário que ele nos oferece  para fazer-nos acreditar que chegamos lá.

domingo, 27 de fevereiro de 2022

O Rio que os bacanas da Zona Sul ignoram ou tentam colocar debaixo do tapete.

Minha secretária mora no Canto do Rio; praticamente uma zona rural,  vizinha a Santa Cruz. Não sei  se pertence ao municipío do Rio de Janeiro ou Seropédica. É longe prá burro, cerca de 70 km. São duas horas de viagem,  3 conduções (van, trem, metrô) prá chegar até aqui.  Agora descobriu uma opção em que ao invés do trem usa van e consegue ganhar 20m na volta. Um entre muitos exemplos da disfuncionalidade das grandes metrópoles.

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A região era dominada por milicianos comandados pelo Tandera: milicia boa, segundo ela, pois só explorava os serviços (gas, vans...) e cobrava taxas do comércio; não importunava  os moradores. A cerca de 3 meses essa milícia do bem foi desalojada pela milícia do Bibi, violenta, pois invadia por qualquer motivo as casas dos moradores além do propósito de cobrar uma taxa de proteção de cada um deles. O lugar passou a ser violento com tiroteios frequentes. 

A duas semanas a turma do Tandera resolveu acabar com a farra. Invadiu um baile funk onde Bibi e sua turma divertiam-se.  Dizimou-os. Ela afirma que cerca de 30 milicianos do bando foram mortos, Bibi foi degolado. A versão da grande imprensa é totalmente diferente.

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Agora o Canto do Rio está pacificado como nos velhos tempos. A polícia volta e meia dá uma geral, pra dizer que está atuando. Os milicianos coincidentemente evaporam-se nessas ações. O faz de conta comprova que voltou-se ao velho estado de coisas. Até festa foi programada na pracinha da Igreja Católica, comemorando o retorno da milícia do Tandera.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2022

Good old days!


 Keith Richards dando uma canja, ainda preservado dos efeitos da passagem do tempo. Afinal estávamos nos anos 70.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2022

Tempos modernos (II)

 Tá lá no UOL de hoje:

Deus me deu um marido maravilhoso. E eu não tenho do que reclamar. Hoje eu sou uma mulher bem vivida, bem comida, abençoada e feliz.

Jojo  Todynho 

terça-feira, 8 de fevereiro de 2022

Sequestraram o debate

 J.P. Coutinho escreve hoje na Folha que a discussão sobre o racismo tornou-se um clube exclusivo onde só os negros tem vez. Na verdade é uma abordagem muito estreita do problema já que a  cor da pele é detalhe quando falamos de submissão e poder. 

Apenas para citar dois exemplos: Genghis Khan escravizava loirinhos de olhos azuis e no século XVII o reino de Daomé (atual Benin) na costa atlântica africana - establishment 100% negro - escravizava negros de outras tribos e os trocava por armas y otras cositas más com os europeus.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2022

Tempos Modernos

Ao abrir o site da Uol hoje pela manhã  dou de cara  na seção TABuol - Repórteres na rua em busca da realidade - com estas duas interessantes chamadas de matéria:  



Times are changing ! De acordo com a definição que o site deu para a seção, vai ver essa é a nossa realidade.

P.S. - Pergunta que não quer calar:  Será que aulas práticas estão incluídas no curso? 

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2022

Da arte de dizer muito em poucas palavras...

Duas declarações em um artigo de ontem da Folha elucidam as razões para as maluquices do clima como as secas no Pantanal nos dois últimos anos, as chuvas em Minas, na Bahia e em São Paulo,  a seca e calor abrasador no Sul do País neste ano. 

Quando a temperatura aumenta, isso coloca mais energia na atmosfera. Se há fonte de umidade, isso gera mais evaporação e faz com que as nuvens cresçam mais. Nuvens de maior desenvolvimento vertical provocam chuvas mais intensas", descreve o doutor em Meteorologia Gilvan Sampaio, coordenador de Ciências da Terra do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). 

"O sistema climático hoje tem muito mais energia para dissipar do que tinha há 50 anos. Grandes secas e enchentes são formas de dissipação dessa energia", afirma Paulo Artaxo, físico da USP e um dos autores dos relatórios científicos do IPCC. 

 O Vale do Taquari no RS - estive lá em boa parte do mês que passou -registrou em janeiro deste ano oito dias com temperaturas acima de 40 graus de acordo com a publicação Agora no Vale. 

 

José Fernando Ogura - Agora no Vale.