quarta-feira, 29 de junho de 2022

No seu dia,

....São Pedro abre gentilmente as portas do céu para que ouças essas maravilhas. Mas serão apenas 60 min. Depois voltarás para a carnificina diária. Um pouco mais leve, certamente...



terça-feira, 28 de junho de 2022

Histórias do subúrbio

Ele levanta cedo, sai de casa ao amanhecer e só retorna ao anoitecer. São 4 horas consumidas entre trem, ônibus, metrô, van... mais as 8h de trabalho. Chega em casa esfalfado, esperando encontrar uma comidinha feita pela esposa, com sorte, um tempo para ver e brincar com os filhos. Vã ilusão.

Quem o espera é uma Messalina, ávida por sexo que precavida já convocou a sogra para tomar conta dos filhos e deixá-la free para entregar-se totalmente ao desfrute.

E quanto ao nosso guerreiro? Depois de 12 horas no batente, foi-lhe reservada uma última batalha. Melhor não fugir dela, pois a espada da traição paira sobre sua cabeça. Compareça meu caro. Que o fardo lhe seja leve!  O sono certamente será mais gostoso.

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Historinha - romanceada! -  contada por  minha secretária, identifica um hábito que vem crescendo entre  vizinhas e conhecidas. Seu   comentário, é o melhor da história:

- Desavergonhadas, não tem pena do seu homem!

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Não faz muito tempo, eram os homens que buscavam, as mulheres recusavam. Quem não conhece uma historinha onde elas usavam a dor de cabeça como argumento dissuasivo para esfriar o desejo do maridão ?

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... e tá cheio de mulher aí, dizendo-se oprimida pelos homens.

quinta-feira, 23 de junho de 2022

Estão todos se indo...

 ... e foi a vez de Danuza Leão. Era irmã de Nara. Gostava de ambas. Tinham uma beleza que fugia dos estereótipos. Estavam à frente do seu tempo, Danuza nos costumes, Nara na música. E sempre muito elegantes na maneira de ser, atributo que as mulheres de hoje jogaram no lixo.Para Ruy Castro em artigo para a Folha, Danuza foi a verdadeira musa de Ipanema. 

Lía sempre que podia suas crônicas no Jornal do Brasil e na Folha para quem escreveu até 2013. Depois  sumiu do meu radar. Nelas revelava  uma sabedoria incomum para mulheres da sua geração, da qual foi uma das principais cronistas. Soube processar tudo o que viveu. Sua história dá pistas de que viu e provou muito, tanto na sociedade quanto na política da segunda metade do século XX. Segundo Ruy, ainda em 1990, ela teria dito que já tinha ido a todas as festas.

Algumas pérolas a ela atribuidas em matéria da Folha de hoje:

Não acho que as denúncias de assédio possam gerar uma caça às bruxas, porque são uma coisa ridícula, para começo de história...É ótimo passar em frente a uma obra e receber um elogio. Sou desse tempo. Acho que toda mulher deveria ser assediada pelo menos três vezes por semana para ser feliz. Viva os homens.

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Na confusão que ficou este mundo, a grande questão do novo feminismo é quem vai lavar os pratinhos; sobre o resto, os homens não foram perguntados, e vou logo dizendo que, para mim, lavar um pratinho a mais é algo que faço com o maior prazer.

Lavar os pratos...questão fundamental para definir os universos masculino e feminino. Uma de suas crônicas é responsável pelo sentimento de culpa que sempre brota em mim, quando à noite me deparo com a pia cheia de louça suja.  Escreveu  que não dormia em paz se houvesse louça para lavar na pia. Taí um sentimento que falta aos homens.  Ela, mesmo sendo uma mulher do mundo, tinha essa questão pacificada. Para  nós, homens, entretanto, manter a pia limpa é um verdadeiro martírio.

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Com homens bonitos é fácil lidar, pois eles se fiam tanto na sua beleza que costumam se esquecer do resto... Nada mais perigoso que um homem feio e inteligente. Porque desse poucas mulheres escapam.

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Sou uma pessoa de alma essencialmente suburbana, 'sentimentaloide', que chora até com discurso de miss. Acho que só os medíocres podem ser felizes. 

 Na velhice, na solidão do lar
 (Eduardo Knapp - Folhapress)

...e bombando nos anos dourados! 

(Acervo UH/Folhapress)


segunda-feira, 20 de junho de 2022

Para quem foi ao fundo do poço e ... (II)

 J.P. Coutinho em seu artigo de hoje da Folha dá uma versão bem humorada dos fracassos que a vida nos impõe. A boutade ele atribui  a Churchill :

Sucesso é ser capaz de ir de fracasso em fracasso sem perder o entusiasmo.

Meu Brasil brasileiro...

Será que isso acontece em outros países? 

Fatos do quotidiano a que minhas leituras diárias alcançam:

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O artigo de Artur Lira na Folha de hoje  peitando a Petrobras , chamou minha atenção não pelo seu caráter bravateiro e chantagista,  mas pela sugestão da existência de privilégios e favores que rolam por debaixo dos panos em favor da estatal, tida como uma irmã, membro da família do estado brasileiro. Caramba... isso é linguagem de mafioso!

Pensando bem...nada de novo na nossa democracia capenga cimentada com os conchavos feitos pela turma do andar de cima.

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...e dizer o quê da mensagem da cliente do Mocotó - restaurante estrelado de SP -  que ficou constrangida com seu  entorno? (dispensável o tom woke da matéria jornalística)



domingo, 12 de junho de 2022

Pois é....(II)

 O corolário é devastador: 

Ai dos vencidos!

No bom e velho latim: 

Vae victis!

 

Especial: "Dia dos Namorados"

Definitivamente, ela não faz meu gênero  mas é  insuperável interpretando essa canção, prá mim uma das  top ten do nosso Rei. Está em o  Inimitável -   seu melhor disco in my humble opinion. Depois a maionese desandou e ele virou cantor de boleros... 






segunda-feira, 6 de junho de 2022

Piadinha infame!

Estamos à beira do precipício - e com a eleição de Lula ou Bolsonaro - (in)felizmente estaremos dando um passo à frente!

(adaptada de um comentário ao artigo de Joel Pinheiro da Fonseca para a Folha