Ela entrou em casa por obra e graça da minha sobrinha, por alegadas razões de que não tinha compatibilidade com outra gata que resolvera adotar. É arisca, antissocial. Tudo a ver comigo. No início a relação foi conflituosa. Suas unhas fizeram-me sangrar muitas vezes.
Pode-se dizer que hoje estamos pacificados. Ela foi minha grande companheira na pandemia. Estava sempre pronta para me ouvir na dor, na tristeza e na alegria. Mas como dá trabalho... é xixi fora da caixinha pelo menos uma vez na semana...são as bolas de pelo que vomita e até, eventualmente, a ração que come.Prá não falar da multidão de pelos que deixa pela casa toda.
Volta e meia dorme comigo. Se instala, junto aos meus pés e por lá passa a noite.
Pela madrugada, invariavelmente vem ao meu quarto ronronando e miando baixinho. A danada quer ração fresquinha no prato! E lá vou eu - trôpego, cambaleando de sono! - satisfazer suas vontades.
A Pretinha, - bola peludinha - tornou-se minha senhora.
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