A algaravia - termo bem a propósito em se falando de Espanha! - em torno de caso de racismo envolvendo o Vini Jr., chamou minha atenção desde que com ele tomei contato. Perguntava-me porque isso acontecia justo com o Vinicius, já que deve haver pelo menos um milhar de jogadores negros na Espanha. Outras facetas, omitidas - por desconhecimento, ou deliberadamente? - pela imprensa deviam estar determinando os fatos. Pois a coluna do Julio Gomes no UOL, que viveu anos na Espanha, respondeu a algumas dessas inquietações, além de alguns comentários a ela feitos e ao depoimento de torcedor e madrilista em reportagem da Rede Globo. Vini Jr. tem o grave defeito de provocar torcidas adversárias, desde seus tempos de Flamengo. É direito dele. Que sofra as consequências, que serão magnificadas pelo fato de ser negro - um alvo adicional. Imagine a turba dos estádios, - já condenada inúmeras vezes por episódios lamentáveis - sendo provocada por um negro. Deu no que deu!
O racismo é uma vergonha para a humanidade. É óbvio! Que se punam todos os que atentarem contra ele na forma da lei, mas o Vini Jr. não pode dar a face prá bater prá quem sabe fazer isso como ninguém. Se ele está querendo comprar uma boa briga, é seu direito. Compre suas consequências, também.
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... e aí vem a grande imprensa e setores do governo promovendo um carnaval do bem em cima do fato. Houveram manifestações frente ao consulado espanhol em S. Paulo; a ministra da Igualdade Racial bravateou: - Vamos para cima das autoridades! Já estava esperando uma convocação para compor uma Invencível Armada para zarpar rumo à Espanha e dar uma lição a esses espanhóis racistas.
Menos, por favor!
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