Mais do que pela razão, é pela ética que nos distinguimos dos outros seres e da natureza. É ela quem dá a medida da nossa humanidade.
Cacá Diegues escreveu na sua coluna do Globo de sábado passado que: Até que o Bóson de Higgs nos prove o contrário, o homem é feito de estômago, coração e mente, mais ou menos nessa ordem de prioridades.
Essa questão da prioridade e/ou dicotomia é falsa e comumente utilizada pela esquerda para justificar suas ações. De fato, sem satisfazer o estômago ninguém sobreviveria, entretanto a luta pela sobrevivência nos iguala a todos os outros seres vivos. O que nos distingue é o que construimos ou destruimos graças a ação de nossos corações e mentes. É nessa dimensão que nos qualificamos como seres mais ou menos éticos. Como homens retos. Raros nos tempos atuais onde o que importa é ser bem sucedido não importando o preço, tampouco os meios.
Conduta ética é ítem onipresente nos manuais de todas as companhias. Lembro-me que anos atrás ao receber o meu e olhando ao redor senti o estômago embrulhar-se. Mero artifact. Peça de marketing para se autoconferir respeitabilidade. Hoje muitos dos nomes que à época, ocupavam cargos na alta gerência, são presença constante nas páginas policiais. Além da ética, vícios nos fazem humanos, demasiadamente humanos: a desfaçatez e a hipocrisia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário