Passos solitários
batem duro no piso negro do asfalto.
Cortam espaços,
invadem silêncios
na cinza manhã de inverno.
Levam-me a lugar algum.
Para o Nada.
Para Ninguém.
Para além das paixões,
onde não há dor,
tampouco amor.
Para a paz dos cemitérios.
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