quarta-feira, 24 de maio de 2017

A turma do estado de Direito

Reuniram-se em grande número em um  restaurante chique de São Paulo no final de semana para queixarem-se dos jacobinos do Ministério Publico e da República do Terror de Curitiba,   incansáveis na prática de  arbitrariedades que violam o Estado de Direito contra seus clientes. Estavam lá  todos os defensores da turma do andar de cima da política e do dinheiro grosso sem corte ideológico algum, defendendo um Estado de Direito desenhado para proteger  uma elite  -a velha (à direita) e a novíssima (à esquerda) - que fez desse país um clássico do que se pode chamar uma virtualidade  jamais  realizada. Pela primeira vez  acuada pela possibilidade de acabar na cadeia, essa turma paga  a respeitável banca a peso de ouro, com o dinheiro amealhado, em sua maior parte,  de maneira escusa,  para apregoar que estamos caminhando para a fase do Terror da Revolução Francesa. Terror certamente prá eles, regozijo para o povo que sempre foi escumalha nesse país. Guilhotina - no sentido figurado e dentro dos limites da lei, per supuesto -  para  Lula,  Temer,  Dilma, Aécio e tutti quanti.
Há  excessos da República de Curitiba... vamos, então,  corrigi-los. Entretanto,  o bem que estão fazendo ao colocar essa turma de sobressalto é muito maior. Temo que seja uma obra inacabada, mas torço por eles. É  como investir contra moinhos de vento.

PS - Quem são, afinal, esses nobres defensores do Estado de Direito? Ora, ora... os advogados.

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