Reuniram-se em grande número em um restaurante chique de São Paulo no final de semana para queixarem-se dos jacobinos do Ministério Publico e da República do Terror de Curitiba, incansáveis na prática de arbitrariedades que violam o Estado de Direito contra seus clientes. Estavam lá todos os defensores da turma do andar de cima da política e do dinheiro grosso sem corte ideológico algum, defendendo um Estado de Direito desenhado para proteger uma elite -a velha (à direita) e a novíssima (à esquerda) - que fez desse país um clássico do que se pode chamar uma virtualidade jamais realizada. Pela primeira vez acuada pela possibilidade de acabar na cadeia, essa turma paga a respeitável banca a peso de ouro, com o dinheiro amealhado, em sua maior parte, de maneira escusa, para apregoar que estamos caminhando para a fase do Terror da Revolução Francesa. Terror certamente prá eles, regozijo para o povo que sempre foi escumalha nesse país. Guilhotina - no sentido figurado e dentro dos limites da lei, per supuesto - para Lula, Temer, Dilma, Aécio e tutti quanti.
Há excessos da República de Curitiba... vamos, então, corrigi-los. Entretanto, o bem que estão fazendo ao colocar essa turma de sobressalto é muito maior. Temo que seja uma obra inacabada, mas torço por eles. É como investir contra moinhos de vento.
PS - Quem são, afinal, esses nobres defensores do Estado de Direito? Ora, ora... os advogados.
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