domingo, 1 de abril de 2018

Vícios privados ou a banalidade do mal.

Os traços de evidente decomposição da vida pública do país são mero reflexo do que acontece na vida privada. A escola do crime começa em casa. Quem já não fez  seu puxadinho, instalou um  gato, comprou um produto pirata, furou uma fila, sonegou um imposto, colou numa prova  ... Enfim, tantos são...
Quando ouço as pessoas indignadas  contra as mazelas que fazem o nosso cotidiano ser tão difícil e desalentador, pergunto-me: Por que não olham pro próprio umbigo, antes de jogar pedras nas instituições, nos políticos, nos empresários? Eles não passam de reflexo do que vivemos cá embaixo na planície.
Uma pesquisa de 2016, O Índice de Percepção do Cumprimento da Lei, mostrou que 81% dos entrevistados disse  que sempre que possível, escolhem dar um jeitinho ao invés de cumprir as normas; 76% acreditam que é fácil desobedecer as leis.
A revista Época de 02.04   traz uma matéria interessante com o tema, escrita por Gabriela Varella e Luiza Souto: O meu jeitinho. Acesso apenas para assinantes.

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