terça-feira, 4 de maio de 2021

G. K. Chesterton, no século passado

 ...já tinha tratado do tema quando afirmou que quando se deixa de acreditar em Deus, passa-se a acreditar em qualquer coisa: história, ciência, em si mesmo. Em si mesmo é ótimo. Dá a dimensão real da extravagância.

J. P. Coutinho no seu artigo de hoje na Folha, comenta que o crescente abandono das crenças tradicionais e a concomitante  adoção de novas, não tornou o mundo melhor, além de colocar em cheque a tese iluminista de que livres das trevas da religiosa Idade Média, o mundo teria pela frente os dias claros da autossuficiente razão. Não foi o que aconteceu; os fatos posteriores mostram que o homem não é apenas um animal racional de acordo com os filósofos gregos,  também  é um animal religioso.

Abstraindo a questão da fé,  as tradicionais religiões monoteístas embasadas em uma divindade transcendente -  mesmo com todas guerras e crimes cometidos na história - dão ainda melhores respostas à questão crucial do sentido da vida do que as religiões seculares fundadas em verdades imanentes e as novas espiritualidades surgidas a partir do século XX. 

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