Fuji,
tua silhueta emerge,
ora negra, sólida,
ora diluida
em meio às brumas matutinas.
A teus pés a cidade acorda,
prestes a ser invadida
por uma horda
de autômatos,
simples sobreviventes.
Se pensam protagonistas,
são figurantes,
acidente,
mero detalhe,
dessa comédia,
drama
quiçá tragédia
que representam
em mais um dia de suas vidas.
Passageiros,
passarão.
Você ficará.
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