segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Carioquíssimas

Faz poucos meses. Entrei no Cafeína de Copacabana e a atendente me ofereceu uma mesa. Trouxe o cardápio. Pedí um sanduíche de pastrami e um café duplo. Era um fim de tarde morno, sem movimento.
- O senhor desculpe mas o pão acabou.
- Acabou? Metade do cardápio é de pão!
-Temos omeletes, quiches, tortas.
- Bom, então traz o café duplo enquanto eu penso no assunto.
- O senhor vai me desculpar de novo.
- O que foi agora, filhinha?
- Estamos temporariamente sem café.
-Mas...o nome do restaurante é Cafeína!
-Pois é. Fazer o quê?
-Sei lá. Avisar. Poupar o idiota aqui de se instalar numa cafeteria sem café.. Ou fechar o estabelecimento.Pode chamar o gerente?
-Eu sou a gerente.
No Rio de hoje, com exceção de alguns pés sujos nos quais ainda vigora uma certa honestidade, a ordem é faturar, não importa a que custo, e arrancar o sangue de quem se dispõe a gastar um pouco mais.
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Arnaldo Bloch - Ganância - O Globo, 16.11.2013

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Rouba-se de tudo

Ladrões invadiram a Igreja de São José no abrigo Cristo Redentor em São Gonçalo, e roubaram as hóstias consagradas. O roubo só foi descoberto quando o padre abriu o sacrário para dar a comunhão aos fiéis e ...cadê?

Gente Boa - O Globo - 16.11.2013


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