E no mesmo artigo lá pelas tantas ele qualifica transgressivo como o supremo adjetivo brega. Um achado. Para boa parte dos que se consideram transgressores em comportamento, ser qualificado de brega deve ser a ofensa suprema.
Tenho erisipela quando ouço essa palavra, abusada e banalizada.Uma amiga, que circula no meio artístico-cultural, usa-a como um must. Transgredir prá ela é o máximo. Somos quase contemporâneos e nossa geração associa transgressão a atitude libertária, uma desobediência aos padrões, um tapa na cara da caretice, um palavrão para os trangressores como os entende minha amiga.
Como um pacato observador de usos e costumes dessa cidade esculhambada que é o Rio de Janeiro, atrevo-me a dizer que transgredir, hoje, seria respeitar fila, não furar sinal vermelho, não utilizar o acostamento para ultrapassar na estrada, não jogar lixo na rua ou pela janela, e por aí vai... Todas atitudes que respeitam normas e padrões, caretice para os nossos transgressores de plantão, gente que vive entediada, e, porisso mesmo, buscando insaciavelmente novas sensações.
Como um pacato observador de usos e costumes dessa cidade esculhambada que é o Rio de Janeiro, atrevo-me a dizer que transgredir, hoje, seria respeitar fila, não furar sinal vermelho, não utilizar o acostamento para ultrapassar na estrada, não jogar lixo na rua ou pela janela, e por aí vai... Todas atitudes que respeitam normas e padrões, caretice para os nossos transgressores de plantão, gente que vive entediada, e, porisso mesmo, buscando insaciavelmente novas sensações.
Um pouco distante do sentido que a comunidade das artes&cultura a que pertence a minha amiga dão ao termo. Diria mesmo que um pouco da desordem em que a cidade está imersa, tem suas origens nesse tipo de transgressão que fez de É proibido Proibir um mantra.
Eles se pensam vanguarda. Não passam de gente brega.
Eles se pensam vanguarda. Não passam de gente brega.
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