Esse episódio - no que se pode depreender do que a imprensa publicou - mostra traços peculiares dos atores envolvidos e dos países em que vivem.
Dos americanos, o quebra-quebra promovido no posto de gasolina e a versão inicial dada ao episódio mostra a arrogância com que tratam latino-americanos, reforçando o estereótipo de quintal a que nos relegam. Dificilmente teriam esse comportamento - por exemplo - na Suécia ou Dinamarca. Já a Sul do Equador... Ela é comum em boa parte deles e facilmente observável nas Olimpíadas. Quase não confraternizam com outras pessoas, grupos e mesmo atletas. É uma arrogância contida, anglo-saxônica.
Dos brasileiros, a arma apresentada pelo segurança do posto e o dinheiro extorquido dos nadadores mostra a violência e corrupção que permeia nossa sociedade. A espetaculosa retirada do avião dos nadadores patrocinada pelo Judiciário revela a boçalidade das nossas instituições e - especificamente para o episódio - reacende o antiamericanismo latente nos latino-americanos em geral.
Antiamericanos de carteirinha - a esquerda em geral - e aqueles que acham que o Brasil é top no mundo comemoraram a mancada. Várias autoridades declararam que o episódio mostra que somos um país em que as instituições funcionam e onde a lei é a mesma para todos. Poderiam se dar ao respeito. Sabemos muito bem como as coisas se passam por aqui, particularmente quando se trata da impessoalidade da lei.
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