Ontem, provavelmente, estaria entre a turba que queria linchar a dupla que massacrou o vendedor ambulante na noite de Natal na estação de metrô D. Pedro II em São Paulo. Na noite do crime, caso estivesse presenciando o fato, provavelmente, ficaria assistindo a agressão passivamente como fizeram todos aqueles que estavam por lá. O herói do episódio é o vendedor ambulante, que tentou salvar um morador de rua - não sei se gay, bissexual, travesti, transexual, transgênero, enfim... - da agressão dos celerados e pagou caro por isso. Deu sua vida.
PS - Não faltarão cínicos para dizer que mais vale um covarde vivo do que um herói morto.
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