Para fechar a trilogia sobre minhas idiossincrasias, um insight que já se insinuava fazia tempo nas minhas análises interiores, e que a leitura de um artigo do J. P. Coutinho na Folha - '13 Reasons Why' é pobre como drama porque é literal e pedagógico - fez com que se tornasse evidência. Como a adolescente da série sofrí bullying na minha adolescência. Interno num seminário com cerca de 300 alunos, divididos em maiores (os mais velhos) e menores (os mais novos), minha pouca idade colocou-me no último grupo onde sofrí horrores na mão de alguns dos maiores - os donos do pedaço. Esses caras despertam em mim tamanho asco até hoje que se os encontrasse - não sei se os reconheceria - certamente partiria para a agressão verbal com grandes chances de acabar num confronto físico.
A garota suicidou-se. Eu me afastei do mundo e das pessoas. Vivo recluso até hoje.
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