terça-feira, 22 de março de 2022

NYC

Depois de 10 anos voltei ao exterior. E logo prá onde... NYC, a Roma moderna e pós-moderna. Tive a companhia de dois colegas, talvez o fato mais inusitado da viagem já que sou um solitário pós-graduado. mas isso vale um post à parte.  

O final do inverno deixou suas marcas. Dos 9 dias passados por lá, três foram chuvosos e cinzentos; em um deles enfrentamos  neve e -5gr C. As árvores, nuas, passavam melancolia. Ficamos no Brooklyn, em um prédio em frente ao Prospect Park. Ótima localização, próximo ao metrô e a dois supermercados. Pena que o studio alugado se localizasse nos fundos, de frente para uma linha do metrô.





A orientalzinha, a coisa mais linda da viagem, prá ilustrar o frio da estadia. Estava na fila  aguardando sua vez para entrar no Museu de História Natural


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Não mudou...

A cidade suja - particularmente seu metrô. 

O trânsito tumultuado para os padrões americanos, um pouco semelhante ao nosso.

As newyorkers de pele muito branca contrastando com o preto das roupas e dos óculos... Se achando. Algumas, com razão...  

Black people, presepeiro sempre. Presenciei no metrô, uma mãe batendo no próprio filho. Na bunda, é bem verdade....

Washington Square bombando.

Se você não quer encontrar brasileiros a melhor opção é ir a um museu.

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Mudou...

Há muitos núcleos de espigões brotando não apenas em Manhattan mas no Brooklyn, Queens, em Jersey. 



Os táxis amarelos, símbolo da cidade, diminuíram e deram lugar às SUV's. 

Os carrões de marcas americanas praticamente desapareceram das ruas; foram substituidos principalmente por japoneses mais compactos.  

Espaços reservados apenas para cadeiras e mesas para qualquer um sentar-se e descansar,  apreciar o movimento, ou até para dar uma beliscada numa comidinha. Ví pelo menos 3 delas ao longo da Broadway. 

Eataly. Comida boa e barata para os padrões novaiorquinos.

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Coisa boa... a palavra, por lá, ainda vale. Mesmo em NY!

Comprei um guarda-chuva sem  a etiqueta do preço. A caixa da Target, procurou, não encontrou, pediu auxílio para a caixa mais experiente que veio até mim e perguntou se não tinha visto o preço em outros exemplares. Disse que sim, por volta de $21,00. Ela cobrou $19,99. Simples assim... 

Para ir a um outlet em Jersey - usual para  todo brasileiro consumista! - tomamos um ônibus em Port Authority. Compramos um ticket de ida e volta, mas o motorista, na ida ficou com ele. Teríamos que pagar a volta novamente. Um colega, mais versado no inglês, desenrolou com o motorista - um negão com cabelos pela cintura - no retorno. Ele aceitou os argumentos e não nos cobrou duplamente.

Inimaginável por aqui....

PS - desenrolar =  argumentar. Gíria utilizada por um participante do BBB (argh...), tornou-se a palavra da moda no grupo.








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