...e com ela ao segundo ano de aposentadoria. Abandonei definitivamente o mundo do petróleo. A bem da verdade, estou cada vez mais far away desse insensato mundo. Se já era bicho do mato na ativa, imagina agora - aposentado - com a possibilidade de fazer o que quiser da minha vida, desde que a natureza o permita. O mundo e as pessoas definitivamente me deixam enfarado. Ambos estão cada vez mais chatos. Como meu afeto não é o bastante para tolerar os vícios do próximo... melhor tocar a vida só. Aliás, como tenho vivido desde os 11 anos, quando meus pais me puseram num seminário.
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A epidemia postergou os planos para o caminho de Santiago. Agora com a redução da sua letalidade, animei-me a percorre-lo. Estou com 70 anos e o Caminho Francês que pretendo palmilhar tem a bagatela de 800km. Não tenho tempo a perder. Descobri simulando as condições de caminhada - mochila de 8kg - que meus pés não estão adaptados ao meu tênis. Tentei algumas soluções para minorar o problema mas se elas surtiam efeito em algumas parte do pé, prejudicavam outras. Estou numa escruzilhada... continuo tentando paliativos para o tênis que uso, ou o abandono por outro que seja mais confortável aos pés?
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Corro contra o tempo. Até o final do ano queria ter resolvido essa questão, mas as Erínias parece que discordam.
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