segunda-feira, 27 de maio de 2013

Separações.

Recebi um email de um colega/amigo na última semana, comunicando-me que seu casamento tinha acabado. Compareci à cerimônia em dezembro ou novembro do ano passado. Meu presente de casamento foram as champãs (espumantes brasileiros)  da festa. Que coisa! Depois de seis meses, já separados.
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Há duas semanas almocei com um colega meu de faculdade que me comunicou que também estava a se separar. Pelo menos essa união durou mais, pois o filho já está na universidade. Contou-me de outro casamento em crise, de um colega comum de faculdade. Mantém-se aos trancos e barrancos, segundo o próprio, em função da filha. Particularmente acho que é para manter as aparências mas...
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Outro amigo também está a separar-se. A história é maluca e ele está pirando. Gosta de dinheiro e o fato de ter que dividir tudo o que amealhou colabora para parte desse comportamento borderline. Estamos preocupados porque frequenta terreiros, pais de santo, onde se brinca perigosamente com a paranomalidade. Falta-lhe estrutura para isso. Vai que ele embarca em uma dessas viagens e não volta...
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São inevitáveis nessa hora os papos sobre o tortuoso relacionamento homem-mulher, a dura realidade que brota da convivência...histórias de dissimulação, mentira, mesquinharia e até de crueldade...mental, pior do que a física. É comum ouvir que sou um felizardo porque não casei. Mal sabem que talvez tenha padecido e padeça  por mulher muito mais do que eles, apesar de continuar solito no más.
Dos papos, uma frase dita por alguém - bígamo... deve ser pós-doc no assunto! -    impressionou-me; muitos a consideram um horror. É atribuída à sabedoria popular e - minha opinião - com rara felicidade revela o enigma e ambivalência  dessa relação - doce na sua fase de busca e descobrimento mas, não raro, amarga depois de provada. Em sua versão de salão - Não fosse pelo sexo, sequer as cumprimentaria! 

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