Ouví tanta coisa horrorosa de um amigo meu ontem que, embora contadas por alguém que eu considere confiável, a bem da verdade, é preciso checar; as fontes, entretanto, podem não sê-lo pois envolvem - olha ele aí de novo - relacionamento homem-mulher. De qualquer maneira trazem um desalento infinito a respeito da nossa viabilidade enquanto seres humanos. Há muitas histórias de superação pessoal, de pessoas de bem, mas só as leio; não as ouço, nem as vejo. Sei lá se minha condição de ter vivido à margem quase toda minha vida, tenha me poupado conhecer toda a sordidez da vida ou se ela é maior hoje do que foi no passado, ou se escolho muito mal minhas companhias, ou ainda, vai ver sou um otimista - !?!? - quanto às possibilidades do ser humano, mas de fato o que vivencio e ouço ultimamente tem superado as piores espectativas. É uma voracidade por cargos, dinheiro, posição e boa vida inesgotável; quer-se tudo e prá agora. Os fins justificam os meios. Acuados não temos escrúpulo algum em utilizar qualquer recurso; usa-se a meia-verdade, dissimula-se, embaralha-se o jogo para confundir com uma naturalidade... O que ocorre com a corrupção - que já assumiu a condição de endemia ou até pandemia - está ocorrendo com a canalhice.
Seremos inviáveis?
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