Esse é meu primeiro aniversário como sessentão que comemoro com minha alma livre da agonia que a atormentou no período. Os sessenta são o portal da velhice e isso nos dá a consciência de que o futuro é breve. Não bastasse isso, enfrentei dois furacões existenciais; um no campo do relacionamento pessoal, outro na profissão. Se foram. Continuo de pé, caminhando pelo deserto, fugindo cada vez mais desse mundo, buscando algo mais sólido, cada vez mais longe da civilização e próximo da vida rural, dos animais - a quem respeito - de patos e gatos, cachorros também... e um papagaio prá falar - Gostosa! - toda vez que uma mulher passa por ele. Elas se derretem...
Os seres humanos, por favor... Na empresa testemunho a luta por uma atividade entre diversas gerências em que os atores se permitem golpes de toda a natureza. Pagaria uma fortuna para vê-los falando de ética para os filhos. Lembram-me Michael Corleone, interpretado por Al Pacino em O Poderoso Chefão. Uma moral em casa, outra na rua. Aliás, isso é bem brasileiro.
Na vida pessoal, é a debacle do relacionamento de um casal muito próximo a mim. Ouço os dois. Ninguém conta histórias que crianças possam ouvir.
Na vida pessoal, é a debacle do relacionamento de um casal muito próximo a mim. Ouço os dois. Ninguém conta histórias que crianças possam ouvir.
É duro, mas verdadeiro o que o Pe. Antônio Vieira escreveu há mais de 400 anos: São piores os homens que os corvos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário