Numa reunião de velhos companheiros numa noite de autógrafos da filha de um deles na Livraria da Travessa, discutíamos as relações homem/mulher. Todos, repito, todos confessaram que é das mulheres a palavra final. Cabe a elas fechar o círculo. Essa unanimidade já tinha observado em casa. Todos os homens casados lá, dançam...miudinho a música proposta pela mulher!
Ai se não dançar ou não se submeter ao doce - prá muitos - cabresto. Machista! será o mais barato que ouvirão.
Apenas para confirmar a regra, tenho um amigo que dá as cartas na relação. Isto é, até onde esse meu pobre intelecto consegue apreender. Vai que o dom de iludir dele seja apurado!
É por isso que eu não consigo entender porque as feministas bravateiam tanto contra a opressão masculina. Quem sabe das coisas não precisa de feminismo porque sabe onde está e com quem está o poder. Vai ver falta-lhes inteligência ou sedução suficiente para conseguirem dobrar seus companheiros ao seu doce jugo.
P.S.(1) Falo do mundo em que vivo. Sei que nas classes mais pobres e de menor cultura, o couro come prá cima das mulheres. Curiosamente lá o feminismo é raquítico. Robusto e bem nutrido ele finca raízes nas classes média e superior onde os homens estão atarantados frente ao avanço das mulheres
P.S. (2) Prá lançar a cizânia sobre tudo o que escrevi acima, acabo de lembrar de uma citação, parece-me que atribuída a Freud, que lí em uma das crônicas do falecido Paulo Francis: Mulheres sofrem a tentação do desvario submisso.
Eu diria que são exceção,embora tivesse conhecido várias, pós-doc inclusive
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