sexta-feira, 25 de novembro de 2016

...e o baile continua (II)

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Na segunda-feira, quando fui trabalhar, ouvi da cabeleireira que seu namorado havia levado três tiros num assalto coletivo a um posto de gasolina, perpetrado por 40 motoqueiros encapuzados. Duas maquiadoras ficaram ilhadas no meio do tiroteio da Cidade de Deus, onde sete jovens foram assassinados e quatro policiais mortos na queda de um helicóptero; e o figurinista, habitante de Copacabana, não saiu de casa porque o bairro está tomado por hordas de delinquentes que atacam transeuntes à luz do dia. 
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Fernanda Torres escrevendo do Rio de Janeiro - vive na Zona Sul -  para a Folha de hoje no artigo - Para prosperar na política é preciso erradicar de si qualquer moralidade.

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... e se a vida está difícil na Zona Sul, imagina na Zona Norte! No mês, aqui na empresa, um colega de gerência sofreu  um sequestro-relâmpago quando entrava com o carro no estacionamento. Dois técnicos do laboratório onde estou lotado, na volta para casa à tarde,  foram assaltados no carro, por bandidos de moto, no sinal de tráfego na  saída norte da Ilha, junto ao Hospital Universitário.

Logo, para viver fortes emoções no Rio de Janeiro,  não é preciso descolar um cafofo no Alemão, ou na  Maré. Ou quem sabe entrar inadvertidamente na Vila do João. Todos, aliás, muito próximos aqui do Fundão.

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