sexta-feira, 2 de abril de 2021

O Abril mais triste de nossas vidas

 é o que prevê a pesquisadora da Fiocruz Margareth Dalcolmo em entrevista para a GloboNews. Acabo de ouvir do prof. Miguel Nicolelis na mesma emissora que a situação está tão fora de controle que até as previsões se tornaram difíceis, mas que mantidas as condições de contorno chegaremos a 5000 mortes diárias em abril/maio. Disse mais, no período, o número de mortes poderá superar o número de nascimentos no país, um fato inédito.

Há um mês, pouco mais... quando andávamos na casa dos 200 mil mortos, ouvi do Secretário de Saúde do Maranhão que coordena o comitê de controle de pandemia dos estados de que poderíamos chegar a 500 mil mortos no final de junho. Achei absurdo; não acho mais. Se não em junho, muito provavelmente em julho, caso tudo se mantenha inalterado. 

Já há companhias aéreas  recusando-se a voar para o Brasil. Até a Bolívia, que sempre olhamos com ares de superioridade, está fechando as fronteiras para nós. Estamos adquirindo a condição atribuída aos leprosos na Idade Média. 

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