segunda-feira, 12 de julho de 2021

Da arraigada arrogância/autossuficiência/autorreferência da esquerda

As manifestações anti-Bolsonaro tem sido marcadas pela presença maciça de bandeiras vermelhas com muita foice e martelo - só fazem afugentar liberais e conservadores! - e secundariamente por  bandeiras amarelas do PSOL. Na manifestação do dia  3 de julho, um grupo do PSDB tentou participar do protesto, mas acabou apanhando, - dizem - que de militantes do PCO, partido da turma do barulho da esquerda,  gigante em manifestações mas que não passa de traço em termos de representação política. Salvo  raras e honrosas exceções - Gleise Hoffmann, quem diria! - não houve manifestação de repúdio de nenhum dos figurões da esquerda - Lula, Haddad, Ciro Gomes... para citar alguns - à violência perpetrada.  Quem cala consente, dizia-se no meu tempo.

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Eduardo Leite, uma das melhores promessas do rarefeito quadro atual da política, finalmente saiu do armário e declarou publicamente que é gay. A imprensa - prá variar - deu larga cobertura, e botou o rapaz prá falar. Ele deu as declarações de praxe de apoio à causa das questões de gênero. A esquerda dessa vez não calou. Criticou... afinal política de gênero não é praia para um político fora do seu quadradinho. Basta ler as declarações do inefável Jean Wyllys.

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São dois exemplos que mostram o quanto boa parte da nossa esquerda não consegue enxergar prá lá do próprio umbigo. Não constrói pontes, ergue muros. Corre atrás do próprio rabo, num moto continuo que é sua razão de existir. 

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