Sua existência teve componentes trágicos semelhantes aos que marcaram a biografia de compositores eruditos europeus, de acordo com Irineu Franco Perpétuo (Ernesto Nazareth - Raizes da Música Popular Brasileira - Coleção Folha):
sobrecarregado de trabalho e em luta constante contra a falta de dinheiro, como Mozart; perdendo a audição de maneira progressiva como Beethoven; sifilítico como Schubert; e com um final de vida no qual já não estava de plena posse de suas faculdades mentais como Schumann.
foi assim que viveu Ernesto Nazareth. Sua morte foi trágica como sua vida. Suicidou-se aos 54 anos.
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Ele é da turma dos compositores nacionais que transitava com naturalidade entre o popular e o erudito da nossa música popular. Na atualidade, arrisco-me a opinar como leigo, que Antonio Carlos Jobim era também da turma. Deixou 213 composições entre choros, tangos brasileiros, polcas, maxixes, foxtrotes e valsas
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