Gosto de ver futebol. Diria até que hoje ligo a TV quase que exclusivamente para ver jogos desse esporte; campeonatos europeus, em especial a Premier League. Considero o nível do futebol feminino, com raras exceções, básico; um salto quântico abaixo do masculino porisso raríssimamente o assisto.
A realização da Copa tem provocado uma mobilização incomum em torno do evento. Decretou-se ponto facultativo nas repartições públicas - onde mais seria? - na hora dos jogos. A Rede Globo enviou uma grande equipe para o local das competições e há boletins em todos os seus noticiários. Mas até aí tudo bem... assiste aos jogos quem quiser.
O que dizer então da coluna do Ricardo Kotshcho para a UOL com o título de: Seleção feminina não é só das mulheres: cadê os homens na nossa torcida? surpreso com a pequena presença de homens assistindo ao jogo da seleção contra o Panamá. Será que seremos obrigados num futuro próximo a sentar diante de uma tela para assistir aos jogos da seleção feminina, sob pena de sermos acusados de machistas e preconceituosos?
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Afora a final, continuarei alheio ao evento. Caso haja alguma seleção que cause, talvez me motive a vê-la, sempre com um olhar cético, porque a espetacularização pela imprensa, faz parte do negócio. Terei, certamente que aturar os óbvios ativistas de gênero que na intolerância que lhes é habitual me colocarão o post-it de machista e preconceituoso. Tempos pós-modernos!
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