terça-feira, 25 de julho de 2023

Um tributo para Doris

Sempre apreciei o timbre delicado e o balanço de sua voz; não  por acaso foi considerada a Rainha do Sambalanço. No auge do rock, do pop, da MPB, eu gostava de ouvir  Doris Monteiro. Ela era a única representante de um estilo musical que não me dizia nada à época, entretanto  eu a ouvia. Seu auge foram os anos 50 e 60,  na transição do samba-canção para a bossa nova. Foi grande intérprete de ambas.

Só aprendi apreciar bossa nova, e a turma da velha guarda: Eliseth Cardoso, Caubi....  depois dos meus 50 anos. Perdi meu tempo com muita bobagem antes; Jovem Guarda, por exemplo... mas sacudia os quadris!

Ontem, ela se foi; em dobradinha com Leny Andrade, marcadamente mais bossa-nova e jazz (fazia um scat como ninguém por aqui). 

 Caramba, todos estão se indo aos magotes. 



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