Sempre apreciei o timbre delicado e o balanço de sua voz; não por acaso foi considerada a Rainha do Sambalanço. No auge do rock, do pop, da MPB, eu gostava de ouvir Doris Monteiro. Ela era a única representante de um estilo musical que não me dizia nada à época, entretanto eu a ouvia. Seu auge foram os anos 50 e 60, na transição do samba-canção para a bossa nova. Foi grande intérprete de ambas.
Só aprendi apreciar bossa nova, e a turma da velha guarda: Eliseth Cardoso, Caubi.... depois dos meus 50 anos. Perdi meu tempo com muita bobagem antes; Jovem Guarda, por exemplo... mas sacudia os quadris!
Ontem, ela se foi; em dobradinha com Leny Andrade, marcadamente mais bossa-nova e jazz (fazia um scat como ninguém por aqui).
Caramba, todos estão se indo aos magotes.
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