domingo, 9 de dezembro de 2012

Golondrinas suelas no hacen verano!


A vida é caprichosa. Escrevia ontem sobre a dor e da possibilidade de aceitá-la e entendê-la e ontem mesmo o destino joga-me uma situação limítrofe dessas no colo.
Um email fez isso. Não era um email simples, era extenso, caudaloso, pelo menos digno da ocasião. Fez-me ver que um investimento imenso de minha vida emocional e afetiva prá onde joguei todos os recursos nesses 2-3 últimos anos tinham sido vãos. Tudo se desmanchou feito bolha de sabão, castelo de cartas.  Apostara alto e contra a banca. Sabia que minhas chances beiravam zero mas  meu atavismo de ir contra o que está aí,de afrontar o rumo natural das coisas me jogava para a frente. Se vencesse, seria memorável. Teria ganho a vitória da minha vida. Mas... Perdeu, malandro! decretou o destino, bandido como ele só. 
Agora estou feito Jó, caniço agitado pelo vento, corpo dobrado pela dor, alvo da chacota dos adversários. Pensando no email anterior, é a hora propícia pro espírito se erguer.
O ano terminou ontem como começou... mal! Eu tive o estranho pressentimento de que esse ano seria um mau ano, quando batí  meu carro ao raiar o dia do Ano Novo. E foram as operações e incríveis complicações do meu descolamento de retina, os problemas de saúde com minha mãe e seu abandono branco por parte de alguns irmãos meus. E agora esse desfecho.  
Com tanta desgraça acontecendo, só falta o Apocalipse maia se cumprir. Depois de tudo o que passei estou com o passaporte visado! Espero que não seja para o inferno!

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