Pois se há emails que despedaçam, há telefonemas que rejuntam.
Recebi-o no final de semana passada de um colega de turma, hoje seguramente amigo, alarmado com meus últimos posts. Queria saber como andava a paisagem da alma (os cínicos dirão... ligou foi prá fazer uma boa fofoca!). Foi reconfortante. Era alguém comparecendo numa hora difícil. Amigo. Só posso agradecer.
Não queria voltar a esse assunto, mas o telefonema faz que o retome. Até para despreocupar os que me lêem. Afinal, fiz desse blog um pouco o confessionário da minha vida, que como já deu prá perceber, nesses dias, me fez passageiro da agonia; isso tem lá suas vantagens, uma delas, suportar bem os reveses. Além disso, sou rigorosamente só, não tenho ombro nem colo amigo para chorar. É tudo comigo mesmo... O blog me permite fazer um pouco essa catarse.
Não queria voltar a esse assunto, mas o telefonema faz que o retome. Até para despreocupar os que me lêem. Afinal, fiz desse blog um pouco o confessionário da minha vida, que como já deu prá perceber, nesses dias, me fez passageiro da agonia; isso tem lá suas vantagens, uma delas, suportar bem os reveses. Além disso, sou rigorosamente só, não tenho ombro nem colo amigo para chorar. É tudo comigo mesmo... O blog me permite fazer um pouco essa catarse.
O que despedaçou nesse email - na verdade, a história conturbada da vida de uma pessoa neste últimos meses - foi constatar naquele texto o oceano da minha irrelevância; e vinha justo de quem virara de pernas pro ar minha alma nestes dois/três últimos anos. De maneira indireta, naive ou cruel, vai saber... ficava claro naquele atribulado enredo minha condição de reles figurante, acidente de percurso se tanto. Perder a aposta que fizera no amor era risco calculado, pois sabia que apostara contra a banca; como Prometeu, afrontara os deuses, e o mainstream que não permite afrontas, apresentava a conta. Mais doloroso era constatar que para significar na vida dessa pessoa, enfrentara mares bravios, escalara picos alcantilados, percorrera os vales mais sombrios. Tudo para continuar à margem, mantido ao largo. Tão estranho quanto entrara. Como Sísifo, carregara aquela pedra milhares de vezes para o topo da montanha e ela teimosamente retornara ao sopé.
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O tempo, como esperado, faz a dor ceder. Em seu lugar, uma, ora atormentada, ora serena, resignação.
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O tempo, como esperado, faz a dor ceder. Em seu lugar, uma, ora atormentada, ora serena, resignação.
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Quanto a mim ?
Como Prometeu, continuarei afrontando os deuses...
Como Sísifo, continuarei a carregar a pedra para o topo da montanha...
É minha sina.
A vida fez de mim um resistente.
Sou maratonista, gosto dos longos percursos.
Como Prometeu, continuarei afrontando os deuses...
Como Sísifo, continuarei a carregar a pedra para o topo da montanha...
É minha sina.
A vida fez de mim um resistente.
Sou maratonista, gosto dos longos percursos.
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