Ele não trazia nem ouro nem prata (os mundanos tremeram!), é jesuita, mas fala e vive como um franciscano. Lembrou meus tempos de seminário. Ele e seus jovens trouxeram leveza, alegria, beleza para essa cidade pesada, hedonista e de uma alegria triste - passe pela Rio Branco depois do Bola Preta nos seus desfiles de Carnaval e saberás.
Encarei a chuva e o frio (!) carioca e - tiete - o melhor que consegui foram essas fotos. Em meio ao frisson das pessoas, era um estranho no ninho - arrastando meu deserto, exibindo meus talentos de leproso sorridente, de comediante do irreparável - parafraseando Cioran. Perguntava-me: Será tudo um engodo? Ou toda essa energia em volta dele é a prova definitiva - prá mim - da existência de Deus?
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