Ela brilhava só, no escuro céu retangular
moldado pela pequenina janela do avião.
Apurei o olho e descobri mais uma,
discretíssima,
a bombordo de ré.
Esquadrinhei de diversos ângulos,
descobri outras.
Junto ao zênite,
miríades delas.
Nunca vira tantas.
Não importava.
Aquela era a minha estrela.
Nas luzes tênues da cabine,
no silêncio da madrugada,
oprimido pelo
som permanente das turbinas,
todos dormem.
Minha alma desperta,
descansa em paz.
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