domingo, 31 de dezembro de 2017

Individualistas, hedonistas e consumistas.


Para além das considerações - com as quais concordo -  a respeito do  novo individualismo que se instalou na sociedade atual propostas por Anthony Elliott em seu artigo reproduzido pela Folha de hoje: Para sociólogo, economia do século 21 forjou um novo tipo de individualismo, chamou  minha atenção o texto que reproduzo:


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No que tange ao consumo desigual, por exemplo, a ONU apontou num estudo da década de 1990 que prover educação básica para todos os cidadãos dos países em desenvolvimento custaria em torno de US$ 6 bilhões adicionais ao ano, enquanto os EUA sozinhos já gastavam espantosos US$ 8 bilhões por ano com cosméticos. Considere alguns outros dados chocantes sobre gastos anuais (segundo o mesmo documento de 1998):
- US$ 11 bilhões com sorvete na Europa;
- US$ 17 bilhões com comida para animais de estimação na Europa e nos EUA;
- US$ 50 bilhões com cigarros na Europa;
- US$ 105 bilhões com bebidas alcoólicas na Europa;
- US$ 400 bilhões com narcóticos em todo o mundo.

Os números refletem não só uma obsessão cultural com consumo, prazer e hedonismo mas também apontam para uma ênfase individualista na satisfação dos desejos.

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É ou não injusto o nosso mundo?

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